Sabemos que a verdade de fato agrega um
crescimento espiritual, e a sinceridade é sentida e como tal é humana e pessoal...
E qual o sentido disso? Mostrar Que a "a
verdade doí", mas ensina... E que a sinceridade, bem, ela parece ser a
alternativa correta para algumas pessoas. Todavia, não podemos deixar de
ponderar acerca das consequências do uso inadequado da sinceridade e dos seus efeitos
danosos... A minha esperança é poder libera-las
do diálogo interno entre o seu espírito e a autoacusação que não dá trégua,
tirando o sono, a tranquilidade sempre aliviar os dramas de consciência que
tanto torturam as essas pessoas... e não esqueçamos que ainda estamos na terra pra
ajudar uns aos outros a sentirem bem.
Lamentavelmente estamos num mundo
superficial cheios de preconceito e modinhas (caricatas por sinal) onde a
maioria age por interesses próprios. Onde tem sido muito comum entre nós dizermos
que "não somos obrigados a agradar ninguém". Mas como assim? A gente namora
e casa, tem filhos, netos e amigos e não tem que agrada-los?
Pois bem, sempre ouvimos dizer que não somos
obrigados a agradar ninguém, mas Infelizmente algumas pessoas ainda insistem em
colocar sua prepotente razão acima do querer do outro, apenas porque está com
vontade de falar o que vê , acha e quer. Falo das pessoas ditas sinceras - que acreditam
que podem dizer e fazer tudo o que lhes passa na cabeça. Dá até medo de falar com
elas, pois sempre tem algo de pesado pra chicotear nos nossos lombos. Essas pessoas
não param de ofender e de magoar inclusive a elas mesmas.
Pra piorar, como convivemos num meio
social nada democrático, ninguém está preparado para ouvir o que os outros têm
a nos dizer... E o avanço tecnológico, a mídia, a tecnologia e as redes sociais
trouxeram pras nossas mãos à pregação do valor às coisas transitórias, ou seja,
bens materiais e aparência... Você pode até me acusar de arrogante, desrespeitoso
e mal-educado ou sei lá o que mais... Por qual motivo? Porque não quero agir
como quem se acha com o direito de só atender o que lhe interessa
egoisticamente ou de falar tudo o que se pensa aleatoriamente, sem se preocupar
como o outro irá receber tais palavras. Mas com Quem
está a razão? Com aquele que insiste em ser prepotente e egoísta nas suas opiniões?
Ou quem se sente ofendido por não ser ouvido ou entendido e respeitado?
Na verdade ambos estão sendo egoístas,
pois cada um quer ver suas vontades satisfeitas simplesmente. Porém não basta só ter vontade de falar com sinceridade
uns com os outros. É preciso saber se o outro tem vontade de ouvi-lo também. Talvez
nem todos queiram ou deseje saber sua opinião acerca de alguém ou alguma coisa!
E desrespeitar isso, nos torna: inconvenientes, agressivos e prepotentes. E fica pior quando falamos coisas que os outros
não estão preparados pra ouvir, por isso temos perdido certas amizades.
É preciso, portanto ter sempre cautela
com o próximo e com o direito dele em recusar a nossa opinião. Se ninguém perguntou
nada, não ha o menor sentido dizer o que pensamos sobre algo ou determinada
atitude que não nos diz respeito, mesmo que tenhamos participação, conhecimento...
Em alguns casos, o desrespeito costuma ser ainda maior quando implica a
necessidade de ofender o outro por causa de seu conhecimento contrário ao nosso.
Procure sempre prestar atenção no outro
para evitar agressões antes de expor suas opiniões. As pessoas que falam e
fazem o que querem, sem se preocupar com a repercussão sobre o entendimento do
outro, ou é egoísta ou tem um desejo de gratuito em magoar, nesse caso é um
doente psicótico - alguém que comete o “sincericídio”. Onde muitos criticam
simplesmente por malícia – Considerando que ao criticar esta tentando ajudar,
mostrando soluções, e beneficio.
Pra alguns a verdade dói tanto a ponto
de fazer com que se afastem de quem lhes apontam alguma crítica. Ainda
que goste da gente, isso não nos autoriza a nada! Por isso também preferiria afastar
delas! Também podemos recusar as intenções delas conosco, ainda que elas queiram
nos fazer críticas “construtivas”, ou venham nos oferecer o melhor negócio do
mundo...
Em termos de Análise o sincericídio poderá
se converter em uma reação depressiva, de intensidade variável de pessoa para
pessoa cujas consequências podem ser imprevisíveis para a saúde mental. Assim:
“ser ou não sincero todo o tempo?”, vale a seguinte ponderação: seja sensato. Ao
invés de sair falando sinceramente por ai, seria mais conveniente se precaver
para não mais cometer qualquer atentado à saúde do relacionamento,
infelicitando-se e infelicitando ao próximo. Diante o risco de matar o próprio
relacionamento, será válido este sincericídio?