Neste trecho da Bíblia Paulo nos apresenta
o nítido contraste entre o modo de vida do crente cheio do Espírito Santo e
aquele controlado pela natureza humana pecaminosa.
Se examinarmos bem veremos como
ele a diferença do modo de vida geral desses dois tipos de crentes. Veremos também
o quanto o Espírito e a carne estão em conflito entre si, tanto nas obras da
carne, como do fruto do Espírito. Afinal,
que liberdade é esta que temos em Jesus que nos livrou da lei, mas que não conseguimos
resistir aos falsos mestres que pregam o mérito e obediência humana?
desde os primórdios a liberdade
sempre me fascinou e não foi diferente comigo. Ainda muito jovem comecei a
entender o que é liberdade e me apaixonei por ela. E ante a tantas dificuldades
ao meu redor, fui aprimorando o meu conceito de liberdade e buscando-a cada vez
mais aplicar a minha realidade, tanto para mim, quanto para as outras pessoas
necessariamente, oras sonhando com um mundo onde se pudesse viver em liberdade
oras brigando com as pessoas que não entendiam o que era ser livre de verdade. Quantas expressões duras e
questionamentos pesados foram dirigidos uns aos outros. Realmente a fraqueza de
nossa natureza humana, muitas vezes impede que nossa fé seja coerente; muitas
vezes os nossos atos não são conforme às exigências da fé. A verdade é que não
bastava a mim somente crer, como muitos deles fazem, eu precisava era obedecer
a Deus...
Pois é, hoje, quem diria, a
possibilidade de realizar este ato vem a partir da Bíblia e da vivência
comunitária nestes últimos anos. Como Paulo, hoje me proponho viver o conceito
de obediência pregando a liberdade em Cristo, especialmente confrontando com a
realidade dos crentes nas suas comunidades, sejam urbanas ou rurais... mas quem sabe um dia esse povo não se
libertará do julgo incerteza... que é seguir a Cristo e não ao homem. Mas seguindo
no embalo deste e de tantos outros cantos, vou me motivando na caminhada nas
comunidades, ora sonhando, ora construindo a tão sonhada liberdade.
Pra encerrar digo a todos com
todo o meu apreço que é verdade que em Cristo estamos livres da lei, mas não
para darmos liberdade ao pecado e sermos escravos dele. Sim, Cristo nos liberta do pecado para sermos
servos da justiça e não brincarmos e tão pouco flertemos com ele. Certamente não
podemos nos esbaldar nesse erro para que a graça de Cristo transborde... lembre-se
que Cristo não é ministro do pecado, mas da justiça. E isto está bem claro, porém,
o fruto do Espírito que é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade,
fidelidade, mansidão e domínio próprio -e contra essas coisas não há lei – que
teremos uma vida em abundância para todos e todas.
Pela minha experiência, digo lhes
um conselho prático: não sejamos presunçosos, pois se assim vivermos, será
evidenciado em nós a falta de amor ao próximo, e consequentemente provado de
que o amor de Deus não habita abundantemente em nós (Igreja). Peçamos,
portanto, ao Senhor que nos restaure na obediência, e que precisamos de sua
misericórdia diária e que nos conduza para a postura que quer que tenhamos. E principalmente
que use toda a dor que o mundo nos causa e que isso reconhecidamente seja para
fazer em nós um trabalho muito maior... que é obedecer. Sim, a obediência
sempre foi e sempre será a prova e a garantia da fidelidade a Deus. Não espero
ser julgados por minha capacidade intelectual e nem pela grandeza das minhas
obras, mas sim pela pureza do meu amor a Deus e pela nossa perseverança que
carrego.... Jesus me garantiu que diante de todas as adversidades que ainda
virão (e tudo indica que serão muitas e grandes), que “quem perseverar até o
fim será salvo” (Mt 24,13). “Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo
Espírito”.