25/11/2017

Gálatas 55:16-26



Neste trecho da Bíblia Paulo nos apresenta o nítido contraste entre o modo de vida do crente cheio do Espírito Santo e aquele controlado pela natureza humana pecaminosa.

Se examinarmos bem veremos como ele a diferença do modo de vida geral desses dois tipos de crentes. Veremos também o quanto o Espírito e a carne estão em conflito entre si, tanto nas obras da carne, como do fruto do Espírito.  Afinal, que liberdade é esta que temos em Jesus que nos livrou da lei, mas que não conseguimos resistir aos falsos mestres que pregam o mérito e obediência humana?

desde os primórdios a liberdade sempre me fascinou e não foi diferente comigo. Ainda muito jovem comecei a entender o que é liberdade e me apaixonei por ela. E ante a tantas dificuldades ao meu redor, fui aprimorando o meu conceito de liberdade e buscando-a cada vez mais aplicar a minha realidade, tanto para mim, quanto para as outras pessoas necessariamente, oras sonhando com um mundo onde se pudesse viver em liberdade oras brigando com as pessoas que não entendiam o que era ser livre de verdade. Quantas expressões duras e questionamentos pesados foram dirigidos uns aos outros. Realmente a fraqueza de nossa natureza humana, muitas vezes impede que nossa fé seja coerente; muitas vezes os nossos atos não são conforme às exigências da fé. A verdade é que não bastava a mim somente crer, como muitos deles fazem, eu precisava era obedecer a Deus...

Pois é, hoje, quem diria, a possibilidade de realizar este ato vem a partir da Bíblia e da vivência comunitária nestes últimos anos. Como Paulo, hoje me proponho viver o conceito de obediência pregando a liberdade em Cristo, especialmente confrontando com a realidade dos crentes nas suas comunidades, sejam urbanas ou rurais...  mas quem sabe um dia esse povo não se libertará do julgo incerteza... que é seguir a Cristo e não ao homem. Mas seguindo no embalo deste e de tantos outros cantos, vou me motivando na caminhada nas comunidades, ora sonhando, ora construindo a tão sonhada liberdade.

Pra encerrar digo a todos com todo o meu apreço que é verdade que em Cristo estamos livres da lei, mas não para darmos liberdade ao pecado e sermos escravos dele.  Sim, Cristo nos liberta do pecado para sermos servos da justiça e não brincarmos e tão pouco flertemos com ele. Certamente não podemos nos esbaldar nesse erro para que a graça de Cristo transborde... lembre-se que Cristo não é ministro do pecado, mas da justiça. E isto está bem claro, porém, o fruto do Espírito que é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio -e contra essas coisas não há lei – que teremos uma vida em abundância para todos e todas.


Pela minha experiência, digo lhes um conselho prático: não sejamos presunçosos, pois se assim vivermos, será evidenciado em nós a falta de amor ao próximo, e consequentemente provado de que o amor de Deus não habita abundantemente em nós (Igreja). Peçamos, portanto, ao Senhor que nos restaure na obediência, e que precisamos de sua misericórdia diária e que nos conduza para a postura que quer que tenhamos. E principalmente que use toda a dor que o mundo nos causa e que isso reconhecidamente seja para fazer em nós um trabalho muito maior... que é obedecer. Sim, a obediência sempre foi e sempre será a prova e a garantia da fidelidade a Deus. Não espero ser julgados por minha capacidade intelectual e nem pela grandeza das minhas obras, mas sim pela pureza do meu amor a Deus e pela nossa perseverança que carrego.... Jesus me garantiu que diante de todas as adversidades que ainda virão (e tudo indica que serão muitas e grandes), que “quem perseverar até o fim será salvo” (Mt 24,13). “Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito”.

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tom caet