A nossa personalidade vem de
dentro e geralmente permanece inalterada ao longo da vida. Mas quando utilizada
de acordo com o plano de Deus, torna a vida muito mais agradável.
Obviamente, existem definições diferentes
de personalidade e cada uma delas depende da parte do mundo, seja no ambiente teórico,
psicoterapêutico, ou nas experiências religiosas.
Mas em geral, a personalidade
pode ser definida como “um padrão de traços relativamente permanentes e
características únicas que conferem consistência e individualidade ao
comportamento de uma pessoa (Roberts & Mroczek, 2008)” (Feist, Feist &
Roberts, 2013, p. 4).
De certa forma, a nossa personalidade
é composta de várias características e cada arranjo é diferente para cada
indivíduo. Onde todos temos as mesmas inclinações pessoais e compartilhamos
uma natureza básica do ser: pensamentos
e sentimentos.
Por isso somos todos inconsequentes
iguais em alguma fase da nossa vida insegura. E Não há dúvida de que a vida de
um cristão faz diferença devida as suas mudanças radicais. Mas, o que isso realmente significa em um
sentido prático? tenho que parar de ser "eu"?
Se for egoísta, orgulhoso, soberbo,
arrogante, vaidoso..., sim. A Bíblia fala sobre uma vida de
completa e absoluta transformação. E como cristãos, devemos estar
conforme à imagem de Jesus Cristo. (Romanos 8:29) Temos, portanto, que moldar
nossa personalidade: nosso senso de humor e todas as nossas qualidades
naturais, para sermos como Ele. Não há maior chamado do que isso!
Certamente, este é o processo de
santificação árdua, no qual nossa natureza humana pecaminosa é gradualmente
trocada pela natureza divina. No entanto, independentemente da personalidade
que temos, não é tão difícil ver que algo em nós nos impede de seguir o exemplo
de completa pureza de Jesus. Paulo escreveu: “Acho então uma lei
que o mal está presente comigo, quem quer fazer o bem.” Romanos 7:21.
Em algum aspecto somos assim devido
a nossa personalidade se incompatibilizar em alguns momentos com o do próximo, inclusive,
muitos acham que é natural ter pensamentos contaminadas por intenções impuras,
medo, ansiedade, ciúme, etc.
Mas não romantizem esse pensamento,
e nem comunique entre si tal erro. Porque essas coisas não fazem parte da nossa
personalidade dada por Deus. Isso são, de fato, as tendências ao pecado
(“pecado na carne”) que toda pessoa herdou no nascimento. Também não caia na
armadilha de satanás de achar que uma ação pecaminosa não pode ser alterada porque
é uma função da personalidade. Porque não é!
Deus não nos dá falhas
e respostas pecaminosas! Nós mesmos conquistamos tudo isso deliberadamente. Além
do mais, De maneira alguma, Deus espera que permaneçamos em nossa
pecaminosidade, não importa qual disfarce ela tenha. Pois se algo que pensamos, fazemos ou dizemos
é pecaminoso, o Senhor espera que nos livremos dela imediatamente através de
Jesus.
Ele oferece a saída dessa
natureza pecaminosa para segui-Lo e ser comparado à Sua imagem! João
escreve que todos aqueles que esperam ser como Cristo, se purificam
assim como Cristo é puro. (1 João 3: 3) Portanto, precisamos parar de
fazer a nossa própria vontade, em vez da vontade de Deus. Jesus se alegra
quando vê que ansiamos servi-Lo de todo o coração e envia Seu Espírito Santo
para nos ajudar ainda mais no caminho da salvação e, pouco a pouco, mostra-nos
mais coisas que precisam ser crucificadas. Dessa maneira, nos tornamos
cada vez mais parecidos com Ele; ficamos cheios de justiça, paz e
alegria.
Se quiserem moldar sua personalidade,
moldem-se ao correto (em Cristo) e procure compreender as intenções uns dos
outros. Procure alterar seus hábitos comuns em comportamentos seguros e talvez
aí as coisas comecem a melhorar. Só não é adequado que comparemos às
nossas situações pecaminosas com a dos outros com a mesma naturalidade. Aprenda
mais sobre você do que dos outros.

