O louco da certeza
“A pior droga é a sobriedade,
você fica viajando na loucura das pessoas ditas racionais.”
Nos últimos dias tem surgido uma
grande quantidade de denominações evangélicas. Parte delas, tradicionalmente,
dizem estar racionalmente fundamentadas na “história” Bíblica. Entretanto, essa
falsa “racionalidade" está perfeita para o momento que estamos vivendo,
onde quem tem consciência tá infeliz, pois nada sabem sobre “espiritualidade” bíblica.
Mas cada qual sabe que pode –
pelo livre arbítrio - tomar a Palavra, ou uma parte que considera suficiente
para formar uma doutrina e estabelecer seu templo ou sua própria “igreja”, mas daí,
muito maleficamente se autoconsideram profetas modernos, porta-vozes de Deus
que canaliza a psicanalise num desserviço onde o ouvinte só ouve o que quer
ouvir. Mas de que forma esses enganadores
psicanaliticamente suprem as deficiências doutrinárias?
Em Mat. 15:8,9; II Tim. 3:13 e
4:3,4. Diz que muitos adoram a Deus em vão, ensinando doutrinas humanas e
conforme suas próprias concupiscências; enganando e sendo enganados. Algumas
destas doutrinas são verdadeiros fardos emocionais, para aparentar aos fiéis um
caminho estreito e dificultoso.
E assim, ocorre essa reflexão: "fazem
da ignorância uma benção". Afinal, como alguém, por si mesmo, poderá
compreender corretamente as Escrituras sem recorrer a outrem?
Em Atos 8:30, 31; Mat. 11:25;
Rom. 10:14. Deus deixa claro que é muito difícil, mesmo sendo um verdadeiro servo
de Dele, entender totalmente a Palavra mesmo com o auxílio de um outro servo
fiel sem se submeter à direção do Espírito Santo.
São realmente confiáveis tais
profetas? É certo acreditar nestas organizações religiosas e pregadores coach sem
normas de fé, e que se põem em igualdade ou até superioridade às Escrituras e que
até se julgam privilegiados e maiores que todos?
A minha resposta é não. Não poderia
confiar e tão pouco deixar o tempo passar sem distinguir a verdade do erro e me
livrar desses enganadores dos últimos dias. E você o que responderia?
Perceba que neste momento em que
vivemos na história do mundo todos que tentaram essa pratica, literalmente sucumbiram
envolto de muita tristeza.
Antes, observe na sua vida se o
discurso de autoajuda das pregações ouvidas não são muitas vezes parecidas com a
do político!
Obs., vale ressalvar que pessoalmente
e diariamente no campo missionário testemunho essas vivências objetivamente e com
profundidade de observação; com consciência; com coragem; com desprendimento e
densidade emocional [ruim] incomparável.
Posto isso, mais do que uma
reflexão, pretendi aqui apenas descrever em poucas linhas a mais profunda das
experiências cristã que tenho: indo ao âmago do sofrimento, das angústias,
temores e esperanças do diálogo entre a fé e a razão. Ou seja, querer demonstrar,
a despeito da degradação da fé, do comportamento e do vigor psíquico de muitos desses
pseudopregadores. Alguns são culpados e malignos, mas outros, enganados, cegos de
intelecto imitado, cuja falta de conhecimento qualitativo acarretou um certo
grau de dificuldade ao nível da interpretação e análise de conteúdo
transparentes, objetivos e replicáveis na bíblia. Esta é a minha opinião...
Já o meu conselho missionário seria
ao invés de recorrer a alguém que pregue regressão ao seu passado de sofrimento,
para “libertá-lo”, tente orar e pedir a Jesus com muita fé que os ajude para
que a situação entre a sua fé e a razão mude ou se alinhe até a certeza da
salvação a cada passo adiante. Muitas das vezes a resolução dos nossos
problemas está tão perto, mas nós insistimos em não crer que Deus é o único que
pode nos compreender!