26/08/2023

O louco da certeza

 


O louco da certeza

“A pior droga é a sobriedade, você fica viajando na loucura das pessoas ditas racionais.”

Nos últimos dias tem surgido uma grande quantidade de denominações evangélicas. Parte delas, tradicionalmente, dizem estar racionalmente fundamentadas na “história” Bíblica. Entretanto, essa falsa “racionalidade" está perfeita para o momento que estamos vivendo, onde quem tem consciência tá infeliz, pois nada sabem sobre “espiritualidade” bíblica.

Mas cada qual sabe que pode – pelo livre arbítrio - tomar a Palavra, ou uma parte que considera suficiente para formar uma doutrina e estabelecer seu templo ou sua própria “igreja”, mas daí, muito maleficamente se autoconsideram profetas modernos, porta-vozes de Deus que canaliza a psicanalise num desserviço onde o ouvinte só ouve o que quer ouvir. Mas de que forma esses enganadores psicanaliticamente suprem as deficiências doutrinárias?

Em Mat. 15:8,9; II Tim. 3:13 e 4:3,4. Diz que muitos adoram a Deus em vão, ensinando doutrinas humanas e conforme suas próprias concupiscências; enganando e sendo enganados. Algumas destas doutrinas são verdadeiros fardos emocionais, para aparentar aos fiéis um caminho estreito e dificultoso.

E assim, ocorre essa reflexão: "fazem da ignorância uma benção". Afinal, como alguém, por si mesmo, poderá compreender corretamente as Escrituras sem recorrer a outrem?

Em Atos 8:30, 31; Mat. 11:25; Rom. 10:14. Deus deixa claro que é muito difícil, mesmo sendo um verdadeiro servo de Dele, entender totalmente a Palavra mesmo com o auxílio de um outro servo fiel sem se submeter à direção do Espírito Santo.

São realmente confiáveis tais profetas? É certo acreditar nestas organizações religiosas e pregadores coach sem normas de fé, e que se põem em igualdade ou até superioridade às Escrituras e que até se julgam privilegiados e maiores que todos?

A minha resposta é não. Não poderia confiar e tão pouco deixar o tempo passar sem distinguir a verdade do erro e me livrar desses enganadores dos últimos dias.  E você o que responderia?

Perceba que neste momento em que vivemos na história do mundo todos que tentaram essa pratica, literalmente sucumbiram envolto de muita tristeza.

Antes, observe na sua vida se o discurso de autoajuda das pregações ouvidas não são muitas vezes parecidas com a do político!

Obs., vale ressalvar que pessoalmente e diariamente no campo missionário testemunho essas vivências objetivamente e com profundidade de observação; com consciência; com coragem; com desprendimento e densidade emocional [ruim] incomparável.

Posto isso, mais do que uma reflexão, pretendi aqui apenas descrever em poucas linhas a mais profunda das experiências cristã que tenho: indo ao âmago do sofrimento, das angústias, temores e esperanças do diálogo entre a fé e a razão. Ou seja, querer demonstrar, a despeito da degradação da fé, do comportamento e do vigor psíquico de muitos desses pseudopregadores. Alguns são culpados e malignos, mas outros, enganados, cegos de intelecto imitado, cuja falta de conhecimento qualitativo acarretou um certo grau de dificuldade ao nível da interpretação e análise de conteúdo transparentes, objetivos e replicáveis na bíblia. Esta é a minha opinião...

Já o meu conselho missionário seria ao invés de recorrer a alguém que pregue regressão ao seu passado de sofrimento, para “libertá-lo”, tente orar e pedir a Jesus com muita fé que os ajude para que a situação entre a sua fé e a razão mude ou se alinhe até a certeza da salvação a cada passo adiante. Muitas das vezes a resolução dos nossos problemas está tão perto, mas nós insistimos em não crer que Deus é o único que pode nos compreender!

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tom caet