Recentemente a fé cristã tem sido
invadida por nacionalistas sedentos de justiça. Inclusive vemos poucos pregadores
se queixarem de estar cansado de recebe-los em suas denominações.
De certo modo, a política é
abordada direta ou indiretamente em diversas partes da Bíblia. Romanos 13:1 e 1
Pedro 2:13-14 dizem que todos devem seguir a autoridade do governo, visto que a
autoridade governamental é instituída pela autoridade de Deus. Entretanto,
as mídias no seu conteúdo majoritário, tem apresentado excessivas discussões
contra a fé crista sobre questões sociais – pena capital, ética médica e
educacional, ideologia de gênero, enfim.
Pessoalmente, acredito que o
cristão deve, se quiser ser fiel à sua nacionalidade, mais em termos morais jamais
desempenhar as suas crenças em concordância com o mundo secular em que vive; e
sim contestando-o todo o tempo. Porque não existe um “cristianismo prático, ecumênico,
sincretista e liberal, ou seja, praticar a fé em Jesus com base na caridade,
filantropia ou ação social de modo político que, embora louváveis em si, não
são equivalentes à fé cristã.
Efésios 2:8-9 declara, porque
pela graça vocês foram salvos e pela fé. E isto não vem de vocês mesmos, é o
dom de DEUS e não é pelas obras, para que ninguém se glorie... e gloriar-se tem
sido o mantra dos religiosos midiáticos, intelectuais da teologia e políticos corruptos.
Não discordamos que a fé produza
obras e as obras provam a fé... mas as
tuas obras de mérito não apagam os teus pecados! Só é necessário acreditar que
Jesus Cristo já pagou o preço completo da tua redenção. “Em (Cristo) temos a
redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua
graça.” (Efésios 1:7) “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo” (Atos
16:31)
Não pretendo colocar a fé contra
as obras e nem colocar Paulo contra Tiago como muitos fazem. Nada disso! Se Paulo
olhou para a fé como causa instrumental da salvação e Tiago olhou para as obras
como evidência da salvação está descartando qualquer contradição entre eles. Porque o homem é justificado somente
pela fé independente de obras; mas a fé que justifica nunca vem só, pois a fé
sem as obras é morta. Portanto a respeito da salvação fala-se da fé como causa
e das obras, resultado. Porque na matemática de Deus, Fé e obras não se
excluem, somam-se e depois se multiplicam!
Voltando a política no meio dos
crentes, faço-lhes lembrar que Barrabás era igual aos dias de hoje: um ideológico
extremista da “esquerda” que LUTAVA pela democracia e liberdade de Israel.
E Jesus Cristo, que é o mesmo de ontem e
de hoje, não tinha ideologia política alguma e apenas PREGAVA pelo reino e
salvação, pois a nossa pátria é outra, dizia, mas cada um tem sua escolha.
Então eu tenho que ficar quieto
diante de algo que no futuro acabará com a segurança do povo, com a educação
dos nossos filhos, perseguindo a nossa fé em Cristo?
Não necessariamente quieto já que
tua fala é expressada com o seu voto. Devemos
ser menos faladores e mais intercessores nesse reino já condenado. Infelizmente
há muitos países mal governados por culpa dos seus eleitores que ao votar
erroneamente estão acabando com a própria segurança.
No mais, a Bíblia nos ordena a
orar pelos governantes/autoridades e que a eles nos sujeitemos porque mesmo
falhando, os tais cuidam de todos.
Como cristãos, somos membros da
comunidade redimida que tem uma missão dupla:
Em primeiro lugar, procurar
realizar mais plenamente o reino de Deus na sociedade como o nosso redentor;
isso envolverá seu trabalho como na igreja de ensinar, pastorear,
evangelizar e assim por diante.
O segundo aspecto, fazer da sua
vida um IDE diário - sua missão será fazer com que o reinado de Deus como
criador se reflita mais plenamente nas demais sociedades... É este segundo
aspecto que tem recebido pouco destaque pros políticos religiosos já que eles
não alcançam votos.
Alerto ao cristão que se a sua fé
continuar a ser algo individualista, privatizada, poderá abrigar a mais
condenável das éticas sociais cristãs: desabrigar um missionário. Afinal, quem gostaria
de sustentar um indivíduo só porque ele é justificado pela fé?
Pela graça de Deus, muitos deles
tem podido prosseguir a partir dessa pergunta e daí trabalha a sua própria justificação
apresentando em termos práticos na sociedade secular, seus diplomas e
certificados profissionais e tirar seus sustentos. E no campo sem focar nas
desculpas das autodenominadas placas religiosas sai diariamente ensinando,
tratando e pregando o Evangelho fora delas sem se gloriar.
O meu principal objetivo aqui é
de apenas leva-lo a refletir que a fé verdadeira é importante na ação social.
Em nenhum lugar tal tema aparece mais claramente do que nos profetas do Antigo
Testamento; podemos começar nossa exploração bíblica citando Jeremias:
'Fazer justiça e retidão' é
conhecer o Senhor. Não pode haver conhecimento do Senhor sem ação social. A
justificativa teológica para isso é delineada em Jeremias 9:23–24:
'Assim diz o Senhor: “Não se
glorie o sábio na sua sabedoria, não se glorie o poderoso na sua força, não se
glorie o rico nas suas riquezas; mas aquele que se gloria, glorie-se nisto: que
ele me entende e me conhece, que eu sou o Senhor que pratico o amor inabalável,
a justiça e a retidão na terra; porque nestas coisas me agrado, diz o Senhor.”
'
Ai daquele que edifica a sua
casa pela injustiça e seus aposentos pela injustiça; que faz com que o seu
próximo o sirva de graça e não lhe dá o seu salário; que diz: 'Construirei para
mim uma grande casa com quartos superiores espaçosos,' e recorta janelas para
ele, forrando-o com painéis de cedro e pintando-o com vermelhão. Você acha que
é um rei porque compete no cedro? Seu pai não comeu e bebeu e praticou justiça
e retidão? Então estava tudo bem com ele. Ele julgou a causa dos pobres e
necessitados: então estava tudo bem. Isso não é me conhecer? diz o Senhor. (
Is 22.13-16 ).