03/11/2012

relato missionário: “irmão de crença” ou “amor ao próximo”?


 Irmãos,

        Lamentavelmente, a fé de muitos não se baseiam única e exclusivamente em Jesus Cristo, esta difícil falar de salvação por causa de atitudes erradas de membros e líderes, sim, “líderes” [tal como são comumente usados na igreja] que realizam suas ostentações nos templos que fazem muitos perderem a fé nas escrituras. Sei que não podemos mudar isso, mas bem que gostaríamos. Afinal deveríamos ir à Igreja por causa da salvação e perdoar o nosso próximo sempre e etc. Porém, canso de ver e não reconheço as pessoas que são chamadas a servir a Deus e ao seu semelhante, sendo idolatras de si mesmo ou denominacionais (como aparentemente o são).

Se eles são “líderes” então, não sou “liderado” por nenhum deles. “Todas as lutas e dificuldades posso suportar estando em Deus que me fortalece"    Filipenses 4:13

Por experiência pessoal, sei dos enormes benefícios de alguns que agem com sentimentos de realização pessoal, de paz, de felicidade e de contentamento em ajudar na obra. Inclusive isso me lembra da importância de cada pessoa, como um ser único, do que recebemos quando ajudamos outras pessoas mesmo nos mais singelos atos.  Porém, literalmente “ajudar” não é uma ação denominacional única, que não pode ser dividida ou copiada, ou seja, vejo “ajuda” como algo que se partilha independente de crença ou da mesma igreja [denominação].

Se qualquer ser humano é irmão, pra que tanto desprezo religioso? Afinal, “irmão de crença” se contrapõe a “amor ao próximo”?

Hoje esse [perigoso] cruzamento evangélico com administração de empresas trouxe um conceito mais precioso para ser líder do que pastor. É nesse sentido que eu não reconheço “líderes” e não me sinto “liderado”.

Também não é interessante chamar as pessoas de irmãos sem ao menos saber os seus nomes, isso só deixa claro que grande parte dos crentes não tem educação e não tem interesse em ser. E ainda fazem o uso da palavra “irmão” para manipular os que são da mesma denominação. "Por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama; como enganadores, e sendo verdadeiros." II Co. 6:8.

Alguns desses líderes tendem a pensar que o seu chamado ou a sua responsabilidade (e vários outros) por si só dão o poder “automático” de fazer o que querem com os membros. Ao contrário desse automático, os chamados e reponsabilidades são muito importantes, mas somente quando eles são usados para ajudar as pessoas através de um serviço de renuncia, assim como Cristo solidificou.

 Queridos, quando se enganam a si mesmo, acabam por esquecer que o outro tal como eles necessitam fortalecer diariamente o seu relacionamento pessoal e direto com o Pai e Jesus Cristo. E que só pode realizar através do Espírito Santo, sendo assim, como nem todos os líderes tem esta preocupação, penso eu que, é primordial recomeçar e buscar um fortalecimento de sua espiritualidade através da prática da oração e da leitura das escrituras na “fonte” novamente e sem outros meios.  

Em outras palavras, que retornem com mais força para superar as pressões do mundo deixando a ambição e a vaidade.  Mas uma das coisas que mais chamam a atenção é com relação a ajudar as pessoas independentemente de ter ou não um chamado não se interessam em temer quanto mais em ajudar.

 Dia desses encontrei um jovem vendendo doces. Perguntei se era pra pagar a faculdade e ele disse que não. Era pra comprar uma casa pra ele e sua mãe saírem do aluguel.
Desejo ajudá-los na mudança. Ajudar a levar a mudança para a nova casa. Pra mim isso é algo muito simples, mas pra eles... (...) mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo (...). Filipenses 3:13-14. Ainda esperança!

Conto esta experiência porque eu estou realmente convicto de que eu preciso servir as pessoas ao meu redor, com as quais eu convivo, para que eu possa me aproximar mais de Cristo, amadurecer a espiritualidade, interagir com as demais pessoas nas diversas situações e oportunidades de serviço.

Que todos se concentrem num serviço ativo de ajuda ao próximo sem se preocupar em ter ou fazer só pra si ou pra Igreja.

E no trato, irmão ou amigo não importa, apenas  trate as pessoas com compaixão atitude que é sem dúvida algo de um valor imensurável. Sirva ao próximo sem se limitar somente as oportunidades criadas e oferecidas pelos lideres das igrejas.

Tendo uma experiência prazerosa da interação social com as inúmeras tarefas sugeridas, exigidas, cobradas pelo evangelho de Jesus, assim chegaremos à conclusão de que o foco da espiritualidade [Jesus] é a motivação para magnificar nossos chamados. 

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tom caet