A cada minuto fazemos escolhas
que podem nos levar ao sucesso ou ao fracasso. Embora todos nós cometamos
erros, uma pessoa que se auto sabota tenta corrigir esses erros cometendo-os
novamente e com decisões cada vez piores. É como um vício, a pessoa apresenta
uma gama de desculpas e pensamentos delirantes para evitar a ação dolorosa e
necessária para colocar a sua vida no rumo certo. Mas quem de algum modo nunca
tentou fugir de suas emoções e sentimentos negativos?
A questão é que alguns que praticam isso dão
um tiro no próprio pé, porque apenas mascaram o problema em vez de resolvê-lo. Além
disso, em longo prazo, desestabiliza as relações, pois fugir dos próprios
sentimentos não traz bem algum e é uma forma de auto sabotagem que interfere no
alcance de algumas metas. Em outras palavras é não agir de acordo com os seus
objetivos, seja por medo, dúvida, etc.
Outra questão é que damos
desculpas, tentamos justificar nossas ações, e achamos que isso não fará mal
algum, mas quando não vamos ao encontro de nossos objetivos pessoais nos
sentimos tristes, culpados e vazios, o que é extremamente prejudicial afirmando:
“Eu fiz todas as coisas que não deveria fazer”. As consequências são danosas, especialmente em longo
prazo, quando, olhando pra trás, se percebe quanto tempo foi jogado fora por
falta de ação objetiva.
Há um agravamento dos sintomas
pela ocupação excessiva causada por levar mais tempo a executar as tarefas, não
apenas pelo adiamento, mas também pelas tarefas em si serem muitas, a
capacidade de raciocínio e memória diminuem radicalmente e a atenção também, a
ponto de distrair e não reparar as coisas ao redor.
Um método simples para vencer
isto é sempre anotar em um papel a tarefa para o determinado dia. Quando chegar
ao fim ou tiver concluído uma tarefa se presenteie com algo, dessa forma terá
certa força de vontade para conseguir ir adiante... Embora sejam várias as
razões, as justificativas são sempre as mesmas: não tenho tempo! “Amanhã eu
faço”, ou “assim que tiver um tempinho eu termino”, ou “ainda faltam algumas
coisas para que eu possa iniciar esse trabalho”. Como posso fazer as coisas com
tanta gente me pedindo um monte de coisas a toda hora?
As pessoas que adquiriram o hábito de adiar as
coisas acreditam não ser capaz de fazer o que deve ser feito. A preguiça, a insegurança
são os sintomas mais comuns e por não saber aproveitar o tempo, terminam sofrendo
e ficam atormentadas com as tarefas e compromissos cujos prazos estão
terminando e que acreditam não serem capazes de cumprir.
Para pessoas assim, só há uma saída: acreditar
que a melhor forma de se livrar desse hábito é gerenciar melhor o tempo. E para
vencer a imobilidade temporal, basta ter a clara noção de que os eventos estão
todos interligados e que quando prorrogamos alguma coisa, estamos perdendo
tempo com outras coisas. Tudo isso é viável se prorrogar uma tarefa, e utilizar
o tempo para a execução de outra mais importante ao seu tempo. Não parece
fácil, mas somente com determinação e disciplina, o habito de procrastinar será
eliminado. Boa sorte!