12/11/2016

Desopila manézin...




Caro amigos me desculpem, mas hoje falarei qualquer coisa só para “desopilar” minhas ideias. Admito que seja um formador de opinião. Só não sei se isso seja uma benção ou um fardo... Quero desopilar – um verbo transitivo direto que significa desobstruir – deixar fluir o excesso do que supostamente causa doenças e até melancolia. Para o dia a dia, não é muito diferente, pois se refere a fazer esquecer; ou esquecer as preocupações ou as tristezas; tipo aliviar alguém ou a si mesmo das tensões; ou alegrar (-se).

Cara! Tem tanta coisa que está me deixando de saco cheio ultimamente... Uma delas é ver uma a galera analfabeta funcional dando suas opiniões embasadas em tirinhas de internet. Que povinho chato... É um monte de marmotas universitárias que não sabem de nada a não ser difamar, contender acerca de tudo... Se ao menos a maioria usasse o português básico quem sabe não falariam direito. Convém destacar: Que sou um grande defensor da educação, pois acredito que ela pode transformar positiva e duradouramente uma sociedade. Também sou a favor da internet, mas para o crescimento de conhecimento e não pra essa dita e democratizada inclusão nada intelectual que ela proporciona. Não aguento mais ver tantas citações sem referências, construções nada originais, frases irônicas e duplo sentido...

Não aguento ver um monte de bobões metidos a inteligentes que visualizam os textos via net, que tiram as suas próprias conclusões e escrevem comentários furiosos com erros gritantes de gramática, ideias sem lógicas, faltando bom-senso, conhecimentos gerais principalmente respeito aos especialistas... Que bosta de gente é essa? Algumas são tão patéticas que conseguem errar o próprio nome.

O pior é ver gente com ou fazendo faculdade com dificuldade em organizar um simples pensamento acerca de uma composição simples. Inclusive, poucos conseguem entender que a crítica ou opinião contraditória não foi feita para um Mané indouto fazer, pelo contrário, ela deve ser feita por leitores com exigências rígidas no conhecimento de causa. Por esses dias li um trecho de um comentário acerca de religião que me fez ler os demais comentários.

 O que pude perceber como terapeuta foi que realmente estamos ficando fanáticos e preconceituosos em relação a tudo e infelizmente não há como nos defender disso... Mas não é isso que quero dizer aqui, e sim desabafar com vocês a minha indignação contra o i-letramento do povo brasileiro e sua imensa falta de interesse, além da falta de concentração, persistência, interpretação ou até mesmo inteligência para entender uma frase. Infelizmente até quem tem sede por informação e gosta de ler, se vê numa situação dessas. Portanto acredito que o problema seja um pouco mais amplo.  Mas não me atrevo a parar pra opinar e refletir e digerir o assunto e blá, blá, blá...

Por que tem sido muito frustrante vivenciar muitas experiências, buscar conhecimento e sentir a sensação de estar atirando pérolas aos porcos.  Ultimamente ando tão pessimista e indigesto, que mal consigo formular  um simples pensamento antes de opinar. Risos. Por enquanto, o déficit de atenção absurda que os impede de ler um texto longo até o fim não me pegou. Acho que ele só pega quem falta certo número de cromossomo na sua criação ou falta completar o ensino fundamental pra obter a mínima capacidade de ler um simples livro do começo ao fim – continuo rindo. Mas foi uma boa provocação.

Lamento que a burrice seja uma realidade no nosso meio. Ainda que haja todo um campo de pesquisa, é a burrice que domina.
Quis  apenas intuir o que atualmente acontece na área acadêmica em todos os níveis de educação. Contudo, sejamos tolerantes, respeitosos, pois essa minha prestimosa desopilada é a demonstração da influencia que a burrice influi no meu comportamento humano, sexual, religioso ou econômico ou outro qualquer.

Good Luck to your earnings!





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tom caet