Este texto é para quem gosta de diagnosticar transtorno de
personalidade nas pessoas. E se você
estiver errado em falar que alguém tem tal transtorno?
Primeiramente, diagnosticar um Transtorno de personalidade é muito complexo.
Algo que nem todos os especialistas entendem bem. Se você não é médico, psicólogo,
ou algum especialista parecido, evite diagnosticar certos transtornos psiquiátricos
sem que se informe antes, recomendo que consulte um especialista. Vai que descobre
que é você que tem problema senão as
pessoas podem ter concepções erradas ou terem uma imagem negativa sobre você. Já
imaginou um analfabeto ensinando alguém a ler?
Em segundo lugar, digo aos vários
ignorantes que mal sabem ler ou interpretar textos, que os diagnósticos não são feitos baseados em
teorias e achismos, e para entender de preceitos éticos profissionais; sua necessidade
e importância para supor que alguém sofre de um determinado transtorno de
personalidade é necessário que se obtenha informações através de estudos, consultas familiares, orientadores de
ensino entre outras pessoas que tenham tido contato mais prolongado com quem
supostamente achamos sofrer para afirmar que alguém sofre ou não de psicopatia,
borderline, bipolaridade, enfim, coisas que até alguns psiquiatras acreditam
que os tipos ou categorias de transtorno de personalidade não ajudam,
porque a maioria das pessoas diagnosticadas com um transtorno de personalidade
nem sempre se enquadra em nenhuma categoria ou podem ser diagnosticadas com
mais de um.
Pessoalmente acredito que você
deveria estar no que cada indivíduo precisa para lidar com seus problemas e
descobrir novas formas de viver socialmente e não em que categoria devam estar. Inclusive algumas
categorias são baseadas em como as pessoas se comportam quando estão no
hospital, mas não como se comporta na família, na comunidade..., enfim. Dependendo
do seu humor e do que está acontecendo em sua vida em certos momentos. alguns
sintomas de transtorno de personalidade podem ser muito semelhantes a outros
problemas de saúde mental.
Lembrando: só o especialista, poderá fazer o diagnóstico para
verificar se há um transtorno da personalidade e, se houver, descobrir qual
tipo é. Pois existem vários tipos diferentes de transtorno. Além
disso, o termo "transtorno de personalidade" pode soar muito
crítico. Receber um diagnóstico ou um rótulo de "transtorno de
personalidade" pode parecer que você está sendo informado de que há algo
errado com quem você é. Você pode se sentir chateado, insultado e
excluído. Ninguém gostaria de
ser estigmatizado de ser mentiroso, violento e perigoso. Portanto, uma
pessoa com um transtorno, pensa, sente, se comporta ou se relaciona com os
outros de forma muito diferente da pessoa comum. E os sintomas do
transtorno variam dependendo do tipo de personalidade.
A Associação Psiquiátrica
Americana, para as pessoas com alterações de personalidade, não utiliza a
expressão “psicopata” por exemplo, em seu manual de diagnóstico, mas lista o
seguinte:
Uma pessoa com transtorno de
personalidade limítrofe (um dos
tipos mais comuns) tende a ter maneiras perturbadas de pensar, comportamento
impulsivo e problemas para controlar suas emoções. Eles podem ter
relacionamentos intensos, mas instáveis, e se preocupar com o abandono das
pessoas. É um padrão de instabilidade nos relacionamentos pessoais, emoções
intensas, baixa autoimagem e impulsividade. Uma pessoa com transtorno de
personalidade limítrofe pode ir muito longe para evitar ser abandonada, ter
repetidas tentativas de suicídio, demonstrar raiva intensa inadequada ou ter
sentimentos contínuos de vazio.
Transtorno de personalidade esquiva: um padrão de extrema timidez,
sentimentos de inadequação e extrema sensibilidade à crítica. As pessoas
com transtorno da personalidade esquiva podem não estar dispostas a se envolver
com as pessoas, a menos que tenham certeza de serem amadas, estejam preocupadas
com críticas ou rejeições, ou possam ver a si mesmas como não sendo
suficientemente boas ou socialmente inaptas.
Transtorno de personalidade dependente: um padrão de
necessidade de ser cuidado e comportamento submisso e pegajoso. As pessoas
com transtorno de personalidade dependente podem ter dificuldade em tomar
decisões diárias sem a confiança dos outros ou podem se sentir desconfortáveis
ou desamparadas quando estão sozinhas por medo de incapacidade de cuidar de
si mesmas.
Transtorno de personalidade histriônica:
um padrão de emoção excessiva e busca de atenção. As pessoas com
transtorno de personalidade histriônica podem sentir-se desconfortáveis
quando não são o centro das atenções, podem usar a aparência física para
chamar a atenção para si mesmas ou ter emoções que mudam ou exageram
rapidamente.
Transtorno de personalidade narcisista: um padrão de necessidade de
admiração e falta de empatia pelos outros. Uma pessoa com transtorno de
personalidade narcisista pode ter um senso grandioso de auto importância, uma
sensação de direito, tirar vantagem dos outros ou não ter empatia.
Transtorno da personalidade obsessivo-compulsiva: um padrão de
preocupação com a ordem, a perfeição e o controle. Uma pessoa com
transtorno de personalidade obsessivo-compulsivo pode estar excessivamente
focada em detalhes ou horários, pode trabalhar excessivamente, não permitindo
tempo para lazer ou amigos, ou pode ser inflexível em sua moralidade e
valores. (Isso não é o mesmo que transtorno obsessivo compulsivo.)
Transtorno da personalidade paranoica: um padrão de suspeitar dos
outros e vê-los como mesquinhos ou rancorosos. As pessoas com transtorno
de personalidade paranoica geralmente assumem que as pessoas irão prejudicá-las
ou enganá-las, e não confiam nos outros nem se aproximam delas.
Transtorno da personalidade esquizoide: estar separado
das relações sociais e expressar pouca emoção. Uma pessoa com transtorno
da personalidade esquizoide tipicamente não procura relacionamentos íntimos,
escolhe estar sozinha e parece não se importar com elogios ou críticas dos
outros.
Transtorno da personalidade esquizotípica: um padrão de
ser muito desconfortável em relacionamentos próximos, com pensamento distorcido
e comportamento excêntrico. Uma pessoa com transtorno de personalidade
esquizotípica pode ter crenças estranhas, comportamento ou fala estranha ou
peculiar ou ter ansiedade social excessiva.
Já uma pessoa com transtorno de
personalidade antissocial
normalmente fica facilmente frustrada e tem dificuldade em controlar sua raiva;
um padrão de desconsiderar ou violar os direitos dos outros. Uma pessoa
com transtorno de personalidade antissocial pode não estar em conformidade com
as normas sociais, pode mentir ou enganar os outros ou pode agir
impulsivamente.
Eles podem culpar outras pessoas
por problemas em sua vida e ser agressivos e violentos, perturbando os outros
com seu comportamento. Alguém com um transtorno de personalidade também pode
ter outros problemas de saúde mental, como depressão e abuso de
substâncias químicas.
Em resumo, não posso condenar quem não sabe a coisa certa a
dizer ou como ajudar. Mas há muitas coisas positivas que você pode aprender:
Em primeiro lugar, tente ser paciente - se o seu amado está
lutando para lidar com suas emoções, tente não se envolver em uma discussão no
calor do momento. Pode ser melhor esperar até você se sentir mais calmo
para conversar sobre as coisas. Fale
com eles de forma compassiva e calma - quando alguém está
experimentando pensamentos e sentimentos difíceis, seu comportamento pode ser
inesperado ou perturbador, e você pode se sentir inseguro. Tente entender
o que eles estão experimentando e o que está afetando seus pensamentos,
sentimentos e comportamento - isso pode ajudá-lo a manter a calma. Valide e
tente ser compreensivo - não questione meus pensamentos ou pontos de
vista. Se coloque no meu lugar. Se esses eram os pensamentos e
sentimentos que você estava experimentando, como eles fariam você se sentir?
Em segundo lugar, não os julgue - tente ouvi-los. Você
pode não entender por que eles se sentem assim, mas isso pode significar muito
para reconhecer e valorizar como eles estão se sentindo. Lembre-os de seus pontos positivos -
um diagnóstico de transtorno de personalidade não impede que alguém seja
simpático, inteligente, gentil, altamente motivado ou criativo. Lembre-os
dos pontos positivos que você vê neles. Tente
estabelecer limites e expectativas claros - pode ser útil
certificar-se de que ambos sabem onde estão os limites do seu relacionamento e
o que você pode esperar um do outro. Isso pode ajudar você a gerenciar
sentimentos e situações difíceis.
Em terceiro lugar, pense em
como você poderia ajudar a mantê-los seguros - pode ser assustador se você
estiver preocupado com alguém de quem você gosta é se machucar ou se está
lutando com pensamentos suicidas, mas estar preparado pode ajudá-lo a lidar com
isso.