24/10/2016

Aqui e agora!


O conceito humanista considera o homem responsável pela sua própria vida e ações, dando a ele capacidade de encontrar seu próprio caminho para a liberdade, convergindo ou interligando suas emoções, seu corpo, sentimentos, comportamento, pensamentos, etc., aos princípios que valorizam as suas ações e a valores morais como respeito, justiça, honra, amor, liberdade, solidariedade, etc. 

Só que pela falta dessa ideia otimista de buscar a liberdade e o potencial próprio, muitos tem feito da sua fé um segmento de inverdades e incompreensões, agindo como tolos por não entenderem totalmente o aqui e agora que vivem. Nesse caso, como romper as estereotipias religiosas e abrir caminho para novas possibilidades pra esses cristãos ignorantes? 

Ignorantes, porque tenho visto poucos trazendo à tona seus verdadeiros sentimentos de fé e muitos desconhecendo a sua realidade. Embora isso aconteça devido à maioria deles, fazerem uma verbalização excessiva sobre seus problemas simplesmente por causa dos seus "por quês" - Algo que produz apenas respostas frias e racionalizadas  apesar das experiências imediatas de vida, o que não tem ajudado muito por não se comprometerem com ela... Como disse Viktor Frankl: “O homem se realiza na mesma medida em que se compromete com o significado de sua vida”.

É interessante saber que todos têm um caminho de autonomia e independência seja na vida, seja baseada na fé ou no autosuporte pessoal. O que importa é que não podemos confiar e contar somente nos próprios achismos científicos e crenças como recursos internos.  Nesse caso seria interessante que ao invés de esperar a resposta dos “por quês” que fazemos a Deus e cientistas, entendêssemos “o pra quê” de tais acontecimentos neste momento ao nosso redor e “como” vivemos o aqui-e-agora com tudo?

Se o “conhecimento” e a fé vai levar alguém a um potencial que eleva a sua estima, afirmação, entendimento, transformação, suficiência, crescimento entre outras coisas... Não há motivos pra que se “encha” o saco de alguém. Já que tendemos a repetir padrões estereotipados da sociedade, podíamos ao menos, deixar os outros à vontade nas suas escolhas e seus significados da vida não acham?

Esperemos quem um dia simplesmente saibamos ou aprendamos a sobreviver às críticas uns dos outros: Ora mantendo tudo, ora queimando tudo, mas respeitando o quadrado de cada um!

Se alguém quiser guardar pra si as lições da alma e decorar os números das suas dores ou inventar sinais pros seus segredos...  É problema dele!  Se estiverem doentes, e não quiserem dizer onde dói... Ou estando felizes não querendo compartilhar... O problema também é deles!  Afinal nenhum projeto de ideias tem validade final...  E é isso que temos que distinguir na busca pela liberdade de viver o aqui e agora: lembrar que o passado já foi vivido e o futuro é um mistério, mas o presente é uma dádiva de Deus, sendo por isso chamado de presente!


Quanto aos invejosos, críticos, falsos, que doemos compaixão, já aos incrédulos, demostremos a certeza em que acreditamos.

 Só recomendo que não se faça cópias na memoria das más impressões que se vê, e só memorize as falas dos que não estarão presente um dia.  Infelizmente a maturidade adquirida não se renova todo tempo.  Já o sentido da vida se desenvolve com a idade, e o sentido da idade se atualiza com o tempo. Ignorar o que não entende, ou finalizar o que o não tem fim, pois o que não foi finalizado um dia ser poderá ser estudado, compreendido... 

Podemos dar opiniões, mas somente se nos perguntarem ou pedirem ajuda. Caso contrário, contenha-se e deixe o outro ser humano buscar suas chances de felicidade na vida por ele mesmo. E provavelmente quem nos procura quando precisa, necessariamente não segue nossas opiniões, às vezes nossa orientação serve apenas de parâmetro ou nova ideia... Se você não foi procurado, é porque não possui uma relação forte, íntima e amigável com a pessoa, sendo assim deixe ir o que te incomoda...

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tom caet