O conceito
humanista considera o homem responsável
pela sua própria vida e ações, dando a ele capacidade de encontrar seu
próprio caminho para a liberdade, convergindo ou interligando suas emoções, seu corpo, sentimentos, comportamento,
pensamentos, etc., aos princípios que valorizam as suas ações e a valores
morais como respeito, justiça, honra, amor, liberdade, solidariedade, etc.
Só que pela falta
dessa ideia otimista de buscar a liberdade e o potencial próprio, muitos tem
feito da sua fé um segmento de inverdades e incompreensões, agindo como tolos
por não entenderem totalmente o aqui e agora que vivem. Nesse caso, como romper
as estereotipias religiosas e abrir caminho para novas possibilidades pra esses
cristãos ignorantes?
Ignorantes,
porque tenho visto poucos trazendo à tona seus verdadeiros sentimentos de fé e
muitos desconhecendo a sua realidade. Embora isso aconteça devido à maioria deles,
fazerem uma verbalização excessiva sobre seus problemas simplesmente por causa
dos seus "por quês" - Algo que produz apenas respostas frias e
racionalizadas apesar das experiências
imediatas de vida, o que não tem ajudado muito por não se comprometerem com ela...
Como disse Viktor Frankl: “O homem se realiza na mesma medida em
que se compromete com o significado de sua vida”.
É interessante saber
que todos têm um caminho de autonomia e independência seja na vida, seja baseada
na fé ou no autosuporte pessoal. O que importa é que não podemos confiar e
contar somente nos próprios achismos científicos e crenças como recursos
internos. Nesse caso seria interessante que ao invés de esperar a
resposta dos “por quês” que fazemos a Deus e cientistas, entendêssemos “o pra quê”
de tais acontecimentos neste momento ao nosso redor e “como” vivemos o
aqui-e-agora com tudo?
Se o “conhecimento”
e a fé vai levar alguém a um potencial que eleva a sua estima, afirmação, entendimento,
transformação, suficiência, crescimento entre outras coisas... Não há motivos
pra que se “encha” o saco de alguém. Já que tendemos a repetir padrões estereotipados
da sociedade, podíamos ao menos, deixar os outros à vontade nas suas escolhas e
seus significados da vida não acham?
Esperemos quem um dia simplesmente saibamos ou aprendamos a sobreviver
às críticas uns dos outros: Ora mantendo tudo, ora queimando tudo, mas
respeitando o quadrado de cada um!
Se alguém quiser guardar pra si as lições da alma e decorar os números das
suas dores ou inventar sinais pros seus segredos... É problema dele! Se estiverem doentes, e não quiserem dizer onde
dói... Ou estando felizes não querendo compartilhar... O problema também é deles! Afinal nenhum projeto de ideias tem validade final...
E é isso que temos que distinguir na busca pela liberdade de viver
o aqui e agora: lembrar que o passado já foi vivido e o futuro é um mistério, mas
o presente é uma dádiva de Deus, sendo por isso chamado de presente!
Quanto aos invejosos, críticos, falsos, que doemos compaixão, já aos incrédulos,
demostremos a certeza em que acreditamos.
Só recomendo que não se faça cópias na memoria
das más impressões que se vê, e só memorize as falas dos que não estarão presente
um dia. Infelizmente a maturidade adquirida
não se renova todo tempo. Já o
sentido da vida se desenvolve com a idade, e o sentido da idade se atualiza com
o tempo. Ignorar o que não entende, ou finalizar o que o não tem fim, pois o que
não foi finalizado um dia ser poderá ser estudado, compreendido...
Podemos dar opiniões, mas somente se nos
perguntarem ou pedirem ajuda. Caso contrário, contenha-se e deixe o outro ser
humano buscar suas chances de felicidade na vida por ele mesmo. E provavelmente
quem nos procura quando precisa, necessariamente não segue nossas opiniões, às
vezes nossa orientação serve apenas de parâmetro ou nova ideia... Se você não
foi procurado, é porque não possui uma relação forte, íntima e amigável com a
pessoa, sendo assim deixe ir o que te incomoda...