06/10/2016

conformidade.


Na maior parte do tempo, convivemos com pessoas que postulam o que devemos ou não fazer na vida, no trabalho e na fé. Em certas atividades pode até ser interessante estar com alguém com ponto de vista diferente para ampliar a nossa visão e trazer novas perspectivas, embora essa escolha possa encurtar caminhos que compartilham visões, vivências e decisões pessoais, nesse caso, jamais deixemos de ser individuais nas decisões, pois não precisamos concordar com tudo que alguém nos diz ou quer... Então, que tal se ao invés de aprender com os equívocos e experiências alheias, aprendêssemos com os nossos próprios erros?

Poucos se lembram de que para viver com paz de espírito necessitamos diariamente ignorar algumas atitudes equivocadas de certas pessoas, e aceitar o que não pode ser mudado na própria vida. Mas isso não significa que deixaremos de viver a vida com elas, mas aceitar tudo de forma largada e alienada isso não mais.

A nossa conversão deve se efetivada diariamente em qualquer setor da vida, pois na nossa fé (cristã), penso eu, notadamente, recebemos de Deus tudo que merecemos para compartilhar, seja em casa, no ambiente social, familiar, educacional, igreja, na rua ou dentro de nós mesmos (sentimentos). Porém, devemos apagar essa ideia de sentimento posse, de medo, de aceitação daquilo que desagrada a alguém... E nem tampouco devemos nos conformar com as injustiças de um povo alienado a um sistema religioso excludente.

Também não podemos aceitar deles as ofensas gratuitas, suas ideias fajutas, manter com eles relacionamentos doloridos, aceitar sua amizade incompleta ou conviver com o desprezo disfarçado de solidariedade cristã... Também não podemos receber mais do que merecemos, ainda que Deus nos permita mudar o rumo de vários acontecimentos à nossa volta, tanto quanto a rota que estamos tomando para nossa fé quanto a nossa razão. Portanto, podemos nos exaltar, mas jamais discordar das ações de Deus...

No entanto, não devemos passar parte da vida reclamando de tudo e de todos como temos visto muitos fazerem. Fujamos de pessoas cujo inconformismo sempre está acompanhado de ações egoístas que incomoda e não promove mudanças necessárias. Notadamente essas pessoas não movem um musculo para mudar de direção, pelo contrário, grita impassivelmente, criticando tudo e todos sem sequer propor uma solução útil...

Nesse sentido é importante atentar interiormente para o que nos incomoda e frisar no que temos contribuído também. Será que não estamos perpetuando os incômodos causados por essas pessoas?

Será que também não somos responsáveis quando as protegemos com falas do tipo: ela não muda, ela é assim mesmo, deixe-a pra lá....?

Como se vê, o conformismo pessoal além de causar revolta, nos confunde, e é improdutivo. Da mesma forma reconhecemos que é necessário buscar a tranquilidade de nossos sentidos emocionais e a racionalização da nossa fé para tentar mudar a nós e o mundo lá fora.


Daí a necessidade de termos Jesus por perto, o único quem nos dá as mãos, que nos apoia em nossas decisões momentâneas e futuras.  Certamente aceitando Suas verdades, Ele nos ajudará a não mais estacionarmos nossas vidas na falsa zona de conforto.

 Vamos tentar?

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tom caet