09/10/2016

Distração


Sempre indico as pessoas que se libertem do orgulho e da compulsão à mentira de sentimentos e ideias de repetição. Mas é através da experiência interpessoal e de um maior conhecimento de si mesmo que nos livramos das amarras interiores e nos aproximamos da emancipação de sentimentos que dará liberdade para controlar o medo e arriscar em novas experiências de vida.

Só que essa liberdade é individual, e se manifesta em relações internas e se atualizam em relações externas, próximas e estreitadas, asseguradas em condições existenciais que nos ligam à vida ou à morte, ao medo ou à liberdade, ou seja, todos os caminhos que podem nos subjetivar ou sujeitar a Deus.

É inegável que Ele é a mola mestra dos nossos questionamentos e insatisfações. É Deus que nos garante a liberalidade e singularidade de fé, mas a liberdade de crença de muitos vem provocando uma competição ferrenha de poder. E essa competição tem sido uma das formas nada sutil de deixar as coisas Dele para depois, por exemplo...

Com isso alguns almejam Deus para alcançar vantagens nas modalidades de expressão de fé que vai do sofrimento a busca da cura, do teológico ao científico, do técnico ao humanista, da razão ao emocional. Já Outros maximizam a busca Nele para própria felicidade, sucesso, bens materiais e imateriais que não tem limites. Apesar disso Deus está sempre pertinho de mim e de você, Ele nunca se afasta de nós, mas com tantas culpas e sentimentos ruins, realmente acabamos nos sentindo longe dEle...

Infelizmente essa dinâmica de fragilidades e descontinuidades leva às insatisfações. Não é desculpa, mas com a correria no dia a dia, as pessoas se envolvem com tantas coisas que no fim mal encontram tempo para fazer as coisas mais básicas da vida. E isso por si só já explica a distração e falta de tempo para muitas coisas inclusive para Deus.


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tom caet